segunda-feira, 2 de maio de 2011

Pra sair de mim mesmo...

A rua era um silêncio ensurdecedor
Alta, toda bela, tão majestosa dor
Uma mulher que passa, e com suas belas mãos
Erguendo e balançando a barra do vestido

Ágil e nobre, com sua pele de mármore
E ela eu bebia, de um jeito extravagante
Seu olhar, o céu limpo onde nasce o furacão
A doçura que fascina, e o prazer que mata

A luz...logo, a noite...beleza fugitiva
Esse olhar me faz repentinamente renascer
Te verei novamente só na eternidade?

Em outro lugar, bem longe, talvez nunca
Pois não sabe onde vou, nem eu onde ela ia
Eu que teria te amado, e você que bem sabia

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