Sacia-se da sede de sangue
Do triunfo dos predestinados,
Tinge-se as casas do poder de vermelho
Do sangue carmesim.
O Sol enegrece
De verão em verão
O clima é diferente, traiçoeiro.
Ainda quer saber o que acontece?
Irmãos lutarão contra irmãos
E matarão uns aos outros,
Seus filhos, suas irmãs
A miséria dissolve a humanidade
O mundo está morrendo
Na prostituição cotidiana
Uma era de machado,
Uma era de espada (e o sol surge)
Escudos são destroçados
Uma era de vento,
Uma era de lobo
Antes que o mundo se acabe
Nenhum homem será misericordioso
Nem consigo, nem com o outro
Fujam de suas casas
O Sol agora é negro
A terra se afunda no mar
Estrelas vão sumindo
E o fogo queima os céus.
Ainda quer saber o que acontece?
Os Homens sobre o tabuleiro de xadrez
Dizem-lhe para levantar, Dizem-lhe para onde ir
Consuma sua raiva, compre o mais novo produto
A ciência diz que é esse o caminho
E a democracia agora é nossa perdição.
Mas quando a lógica e a proporção
Tiverem caído por terra
E os guerreiros de Freya falarem ao contrário
Sobre as coisas do novo mundo
Onde ninguém é menos, ninguém é mais,
Finalmente podemos nos orgulhar e dizer
“Libertamos nossas mentes!”